Não foi fácil conseguir as faixas elevadas e agora a prefeitura destruiu

Desmacharam as faixas elevadas Flamboyant no Conde Vila Verde e o povo berrou.

Nosso jornal recebeu diversas reclamações de moradores do bairro Conde Vila Verde, reclamado que a prefeitura desmanchou as faixas elevadas da rua Flamboyant.

O ex-vereador do município e morador do bairro saiu em defesa do povo.

“O que eles estão pensando? Olha, não foi fácil pra mim, conseguir essas faixas elevadas, foi uma luta difícil e agora os caras vem e desmancham. Será que não sabem que isso custa uma grana.” disse Toninho Portela.

Marcos Aurélio Lemos(38) também comentou sobre o problema:

“agora todos que moram naquela área correm risco de vida.“Vai ter de tudo, arrancadão, racha, vai virar um pista de corrida! Lamentável.” o morador.

Qual a função das faixas elevadas?

Em algumas cidades brasileiras, as prefeituras vêm realizando a construção de faixas elevadas pelas ruas e essa iniciativa tem chamado atenção de motoristas e pedestres. Afinal: para que servem?

Podemos considerar alguns aspectos importantes que levam as diretorias de trânsito a optar pela medida:

1° – Melhora as condições de acessibilidade e segurança dos pedestres nas vias públicas;

2º – Amplia a visibilidades da travessia dos pedestres;

3° – Reduz a velocidade dos automóveis.

Qual teria sido a alegação para a retirada das faixas elevadas?

Estamos aguardando uma resposta oficial da prefeitura.

One Comment on “Não foi fácil conseguir as faixas elevadas e agora a prefeitura destruiu”

  1. Bom, segundo o CONTRAN, com base em estudos de engenharia e tráfego, e em base em estudos feitos pelo ITE nos Estados Unidos, as faixas elevadas não podem ser implantadas nas seguintes condições:

    Não deve ser utilizada como dispositivo isolado, mas como elemento de moderação do tráfego, em conjunto com outras medidas de redução de velocidade, tais como a diminuição da largura da via, a imposição de circulação com trajetória sinuosa e outras, que propiciem um trânsito mais seguro a pedestres e condutores.

    Não deve ser implantada em via ou trecho de via em que seja observada qualquer uma das seguintes condições:
    a) como dispositivo isolado;
    b) com declividade longitudinal superior a 6%;
    c) com fluxo veicular acima de 600 veículos/h;
    d) em via rural, exceto quando apresentar características de via urbana;
    e) em via arterial, exceto quando justificado por estudos de engenharia;
    f) em via com faixa ou pista exclusiva para ônibus;
    g) em trecho de pista com mais de duas faixas de trânsito, exceto em locais justificados por estudos de Engenharia de Tráfego;
    h) em pista não pavimentada ou inexistência de calçadas;
    i) em curva ou situação com interferências visuais que impossibilitem visibilidade do dispositivo à distância;
    j) em locais desprovidos de iluminação pública ou específica;
    k) em obra de arte e nos 25 metros anteriores e posteriores a estas;
    l) defronte a porta de escolas;
    m) defronte a guia rebaixada para entrada e saída de veículos.

    No local parece que não existe calçada nem iluminação pública da qualidade, pelo que se vê na foto. Lembrando que a travessia elevada não é uma lombada, ou seja, não deve ser implantada com o objetivo de diminuir a velocidade dos carros, e sim em locais com alto fluxo de pedestres, e em ruas locais e/ou coletoras. Existem outras alternativas de Traffic Calming para melhorar a acessibilidade e diminuir a velocidade dos carros nas vias urbanas.

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