Postos de combustíveis interditados na Capital por preço abusivo

Dois postos de combustíveis de Florianópolis foram interditados em operação de fiscalização realizada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), em conjunto com os PROCONs municipal e estadual e a Polícia Militar. A operação, que teve foco no aumento abusivo de preços, foi deflagrada na tarde desta quinta-feira (24/5).

Um dos postos interditados, situado na Avenida Mauro Ramos, no Centro, cobrava R$ 4,69 pelo litro da gasolina, preço R$ 0,40 superior ao praticado um dia antes. O outro, na Avenida Ivo Silveira, Bairro Capoeiras, cobrava na bomba valor superior ao anunciado nas placas, o que configura propaganda enganosa. Em relação a este estabelecimento, ainda será averiguado se houve, também, aumento abusivo de preço.

A interdição dos estabelecimentos foi por meio de medida administrativa e tem duração de 24 horas, mediante correção das irregularidades. Os representantes dos postos de combustíveis foram conduzidos à Delegacia de Polícia Civil para prestar esclarecimentos e ficam sujeitos, ainda a sanções na esfera judicial cível e penal.

A força-tarefa, conduzida pelo Promotor de Justiça Eduardo Paladino, titular da 29ª Promotoria de Justiça da Capital, foi formada pela Coordenação do Centro de Apoio Operacional do Consumidor (CCO), por integrantes do Procon municipal e estadual e pela Polícia Militar.

Aumento de preço abusivo é crime

Também nesta quinta-feira o MPSC divulgou Nota Técnica alertando os fornecedores de qualquer produto –  incluídos os combustíveis – que a elevação injustificada do preço dos produtos configura prática abusiva e crime contra o consumidor e a economia popular. O documento também orienta a dar prioridade para o abastecimento de veículos de serviços essenciais e requer a intensificação da fiscalização pelos Procons em todo o Estado.

A nota técnica foi produzida diante de notícias veiculadas na imprensa e de reclamações recebidas de consumidores indicando que fornecedores, especialmente postos revendedores de combustíveis, aproveitando-se da greve dos caminhoneiros, elevaram os preços de seus produtos a patamares exorbitantes.

LEIA A NOTA TÉCNICA NA ÍNTEGRA 

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