Na manhã desta terça-feira (4), o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público de Santa Catarina deu início à segunda fase da operação Unidade Móvel, uma ação que promete agitar o cenário político do estado. Com a execução de 50 mandados de busca e apreensão, a operação investiga possíveis fraudes em licitações públicas e associação criminosa, que teriam ocorrido entre 2021 e 2024.
As investigações revelaram que 18 prefeituras estão sob o olhar atento das autoridades. Os municípios alvos da operação são: São Miguel do Oeste, Guaraciaba, São José do Cedro, Bom Jesus do Oeste, Princesa, Bandeirantes, Flor do Sertão, São João do Oeste, Santa Helena, Sul Brasil, Descanso, Riqueza, Mondaí, Cordilheira Alta, Jardinópolis, Rio Fortuna, Águas Mornas e Antonio Carlos. A magnitude da operação evidencia a preocupação com a integridade das finanças públicas e a necessidade de transparência nas contratações governamentais.
De acordo com as investigações preliminares, um grupo de indivíduos estaria envolvido em crimes relacionados a licitações e contratos administrativos. A suspeita é de que servidores públicos estivessem facilitando a contratação de empresas que atuavam no transporte de pacientes e ofereciam assessoria às Secretarias de Saúde dos municípios. Além disso, a aquisição de sistemas informatizados também está sob investigação.
A operação Unidade Móvel é um desdobramento das ações contínuas do Gaeco no combate à corrupção em Santa Catarina. O impacto dessa investigação pode ser profundo, não apenas para os envolvidos diretamente nas fraudes, mas também para a confiança da população nas instituições públicas.
A expectativa agora é que as autoridades apresentem mais detalhes sobre as evidências coletadas durante as buscas e apreensões. A sociedade catarinense aguarda ansiosamente por respostas e pela responsabilização dos envolvidos em possíveis atos ilícitos que comprometem o bem-estar da população.
À medida que a operação avança, fica claro que o Gaeco está determinado a desmantelar redes de corrupção e garantir que os recursos públicos sejam utilizados em benefício da sociedade.
A luta contra a fraude e a corrupção continua sendo uma prioridade em Santa Catarina.