O programa Inova Jovem foi lançado em Balneário Camboriú na tarde desta segunda-feira (23).
Desenvolvido pela Secretaria Nacional de Juventude, do Governo Federal, o programa visa estimular o empreendedorismo e gerar renda para jovens de 15 a 29 anos expostos às situações de violência física e simbólica. Na solenidade de lançamento do Inova Jovem, que ocorreu no Gabinete do Prefeito, estiveram o secretário nacional de Juventude, Assis Filho, o presidente da Central Única de Favelas (CUFA Global), Preto Zezé, o presidente da Câmara de Vereadores, Roberto Souza Junior e demais vereadores.
“Sou entusiasta de programas que geram oportunidade e comprometimento. Se o programa ajudar uma pessoa apenas, salvar uma vida, já vale todo o nosso empenho”, disse o prefeito Fabrício Oliveira.
Participarão do programa em Balneário Camboriú 25 jovens. Eles frequentarão, de 7 a 11 de maio, na Univali, cursos que aliam teoria e prática. O curso desenvolve, junto aos alunos, um plano de negócios baseado na realidade e necessidade deles. As aulas tratam também da criação da marca do negócio, da compra de insumos, dos recursos humanos, da divulgação e do controle de caixa. Após as aulas, os participantes terão acompanhamento por 90 dias.
Na solenidade, o Inova Jovem foi lançado também em Camboriú. Na noite desta segunda-feira, o programa será lançado em Florianópolis. Os três municípios são os primeiros do Estado a serem contemplados. De acordo com o secretário nacional de Juventude, esse é o maior programa de empreendedorismo para a juventude.
“O Inova Jovem é uma clara interferência do poder público em territórios vulneráveis, que ensina as pessoas a montarem seus negócios”, diz Assis Filho.
Após a solenidade, Preto Zezé falou sobre empreendedorismo e juventude.
“O programa exercita um olhar sobre a potência da juventude, não sobre os problemas da juventude. Vai aliar a técnica que o governo tem com o talento que o jovem tem”, comentou Zezé.
Os jovens foram selecionados pelo Departamento de Assistência à Juventude, da Secretaria de Desenvolvimento e Inclusão Social. Entre os participantes do curso, há jovens que trabalham com grafite, envolvidos com o movimento hip hop ou que ainda estão iniciando a carreira.
“O curso vai tornar a nossa arte mais profissional, deixar o nosso trabalho mais sólido”, contou o artista plástico Luis Felipe Berejuk.
“Eu pretendo ter o meu negócio na área de construção”, falou João Vinícius Amaral, 19 anos, que trabalha como pedreiro.