Neste último fim de semana, o Hospital Ruth Cardoso, em Balneário Camboriú, foi cenário de mais um caso alarmante relacionado ao atendimento obstétrico. Uma gestante, que enfrentava uma condição crítica de pré-eclâmpsia, teve segunda a família seu pedido de cesariana negado, resultando em um desfecho trágico: a criança nasceu no chão da unidade hospitalar.
A situação gerou revolta e indignação entre familiares e a comunidade. A mãe, que já lutava contra complicações graves durante a gestação, se viu em uma situação desesperadora ao dar à luz sem o devido suporte médico. A família denunciou o que considera um absurdo, enfatizando a falta de humanidade e cuidado nas circunstâncias tão delicadas.
Após o parto improvisado, a mulher enfrentou ainda mais complicações. Relatos indicam que os profissionais de saúde esqueceram materiais dentro dela após o procedimento, levando a uma infecção grave. Agora, ela está internada novamente com septicemia e deverá permanecer no hospital por cerca de 15 dias para tratamento.
Esse incidente levanta questões sérias sobre a qualidade do atendimento no Hospital Ruth Cardoso e a segurança das gestantes e recém-nascidos. A comunidade se pergunta: até quando casos como esse continuarão a ocorrer? Quantas vidas ainda estarão em risco devido à falta de cuidados adequados?
A situação exige uma intervenção urgente das autoridades competentes. É fundamental que medidas sejam tomadas para garantir que mães e bebês recebam o tratamento necessário e que tragédias como essa não se repitam. A saúde da população deve ser prioridade, e é inaceitável que falhas graves possam colocar vidas em risco.
A família da gestante clama por justiça e melhorias nos serviços prestados pelo hospital, na esperança de que outros não passem pela mesma situação angustiante. O caso é um lembrete doloroso da importância de um sistema de saúde que priorize a vida e o bem-estar de todos os seus pacientes.
Jornalismo O Janelão
