Paciente oncológico clama por atendimento em Balneário Camboriú

Balneário Camboriú, 11 de dezembro de 2024. Saúde do Balneário Camboriú enfrenta uma situação alarmante envolvendo o paciente oncológico Lucemir Oliveira dos Reis, de 57 anos, que luta contra um câncer no estômago. Nos últimos dias, a saúde de Lucemir se deteriorou, levando sua família a buscar ajuda médica urgente.

Na última segunda-feira, um médico(a) do posto de saúde do bairro Municipal recomendou que Lucemir fosse para o Hospital Ruth Cardoso para iniciar os procedimentos necessários para ser tratamento. A orientação era de que, após os primeiros atendimentos, ele seria encaminhado ao Hospital Marieta em Itajaí, devido à gravidade de sua condição.

No entanto, a realidade enfrentada pela família foi desoladora. Após passar a tarde e a noite no Ruth Cardoso, onde recebeu duas bolsas de sangue, Lucemir foi liberado na manhã seguinte. Para a surpresa da família, o hospital mandou-o para casa, mesmo com sintomas preocupantes, como vômito de sangue.

De acordo com relatos da família, os profissionais de saúde informaram que seria necessário aguardar a autorização do posto Central da Rua 1500 para que Lucemir pudesse ser levado ao Marieta. O tempo estimado para essa autorização é entre cinco e dez dias – um período que a família considera insustentável dada a gravidade do estado de saúde do paciente.

Dona Rosa, amiga da família, expressou sua indignação em entrevista ao portal O Janelão: “A própria médica do posto disse que ele não pode ficar esse tempo todo esperando. É uma questão de vida ou morte.” A situação levanta questionamentos sobre a eficiência do sistema de saúde e a agilidade no atendimento a pacientes oncológicos em situações críticas.

Lucemir e sua família se sentem desesperados diante da incerteza e da falta de um atendimento adequado. A esperança é que as autoridades competentes tomem conhecimento dessa situação e ofereçam uma solução rápida e eficaz para garantir que Lucemir receba o tratamento necessário sem mais delongas.

O paciente e a família aguardam ansiosamente por uma resposta das instituições de saúde envolvidas e se une em apoio à família neste momento difícil. A vida de Lucemir depende da urgência na assistência médica – um direito fundamental que todos merecem ter garantido.

Jornalismo O Janelão

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