Polícia indicia ex-diretor da Emasa e aponta suposto desvio de R$ 111 milhões 

Em um desdobramento já esperado nas investigações sobre a Emasa, a Polícia Civil indiciou o ex-diretor geral da autarquia, Douglas Costa Beber, por suposto envolvimento em um esquema de desvio de recursos públicos. O inquérito, que também apura a prática de crimes ambientais, levanta sérias acusações contra o atual prefeito de Balneário Camboriú, Fabrício de Oliveira.

De acordo com as investigações, um total de R$ 113 milhões foi transferido da Emasa para os cofres da prefeitura, destinados a obras e serviços que, segundo os levantamentos realizados pela polícia, não ultrapassaram o valor de R$ 2 milhões. Com isso, Fabrício terá que explicar o paradeiro dos impressionantes R$ 111 milhões restantes.

As irregularidades apontadas pelo inquérito incluem possíveis fraudes e má gestão dos recursos públicos, levantando questões sobre a transparência nas contas da administração municipal. A situação se torna ainda mais crítica à medida que se destaca a necessidade de esclarecimentos sobre como esses valores foram utilizados e quais obras realmente foram realizadas com o dinheiro.

Tanto o Jornal Página 3 quanto o portal O Janelão tentaram contato com Fabrício e Douglas para obter respostas sobre as acusações. Até o momento, não houve retorno das tentativas de comunicação. Contudo, os veículos de imprensa mantêm espaço aberto para quaisquer manifestações que desejem fazer.

A população aguarda ansiosamente por explicações e uma postura clara das autoridades envolvidas. Com a gravidade das alegações e os altos valores envolvidos, a expectativa é que as investigações prossigam com rigor e transparência. A comunidade local clama por justiça e pelo uso responsável dos recursos públicos, essenciais para garantir serviços adequados à população.

Enquanto isso, as consequências políticas e administrativas desse caso podem ser significativas para todos os envolvidos e para a gestão pública em Balneário Camboriú.

A pressão agora recai sobre Fabrício de Oliveira, que precisará apresentar justificativas convincentes para evitar problemas.

Jornalismo O Janelão

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