Sobe para 41 o número de mortes após enchentes no Rio Grande do Sul

Defesa Civil do Estado mantém buscas a 25 desaparecidos; mais de 11 mil pessoas permanecem fora de suas casas.

Passados três dias desde as enchentes provocadas por fortes chuvas no Rio Grande do Sul, forças de segurança pública ainda atuam em buscas a vítimas nas cidades mais atingidas. Nas últimas 24 horas, as autoridades confirmaram a ocorrência de mais duas mortes, ampliando para 41 o número de óbitos na maior tragédia relacionada a fenômeno natural nas últimas décadas nos Estado.

Fotos: Zero Hora

São 15 mortes em Muçum, 10 em Roca Sales, quatro em Cruzeiro do Sul, três em Lajeado, duas em Estrela, duas em Ibiraiaras, uma em Encantado, uma em Imigrante, uma em Mato Castelhano, uma em Santa Tereza e uma em Passo Fundo.

As autoridades contabilizam 25 pessoas desaparecidas, sendo oito em Arroio do Meio, oito em Lajeado e nove em Muçum. Foram resgatadas 3.037 pessoas em 83 municípios afetados. Permanecem desabrigadas 2.944 pessoas e desalojadas 7.607 pessoas.

Nesta quinta-feira (7), Muçum, cidade com o maior número de vítimas, recebeu a visita do governador Eduardo Leite, que se comprometeu em disponibilizar recursos materiais e humanos para apoio à recuperação das estruturas no Vale do Taquari.

O Estado deverá receber, no domingo (10), a visita de uma nova comitiva federal, a qual será liderada pelo vice-presidente da República, Geraldo Alckmin. O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, também deve integrar a missão, bem como o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, que esteve no Estado na quarta-feira (6).

Com dois dias de tempo predominantemente estável e o recuo das águas na maior parte das áreas inundadas, moradores dos municípios afetados, instituições e voluntários trataram de tentar reorganizar os ambientes assolados por cheias e enxurradas. Cidades como Muçum e Roca Sales, que tiveram estruturas varridas pela força da correnteza formada a partir do transbordamento dos rios, ainda retratavam cenários de destruição e desolação.

Via Zero Hora

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