Terror em Tijucas: Monstro chamado de padrasto violenta crianças por longos sete anos

Por Olho Vivo Can – 4 de setembro de 2024

Na noite desta terça-feira (03), a comunidade do bairro Nova Descoberta em Tijucas foi abalada por um caso aterrorizante de abuso sexual. Duas meninas, uma de 15 e outra de 12 anos, revelaram que foram vítimas de estupro por seu padrasto durante quase sete anos, em um ciclo de violência que se desenrolou sob o olhar desprevenido da mãe.

O padrasto, que residia em uma casa ao lado da família, utilizava uma faca de serra para abrir a janela do quarto das meninas durante a madrugada, cometendo os crimes sem que a mãe soubesse do que estava acontecendo. A situação só veio à tona quando a menina de 12 anos, em decorrência do profundo sofrimento, começou a se automutilar. Essa atitude alarmou a mãe, que decidiu conversar com as filhas.

Durante essa conversa dolorosa, as meninas relataram os abusos. A vítima mais jovem revelou ter sido molestada desde os 10 anos, enquanto a irmã mais velha disse ter sofrido abusos desde os 8 anos. O silêncio que cercava esses crimes foi alimentado pelo medo e pelas ameaças constantes do homem que elas chamavam de padrasto.

Após ouvir os relatos devastadores, a mãe confrontou o estuprador, que ficou extremamente alterado e fugiu do local em seu carro. Imediatamente, a polícia militar e o conselho tutelar foram acionados para tomar as providências necessárias. Sentindo-se desamparadas e com a urgência de fazer justiça, as vítimas e sua mãe procuraram o portal Olho Vivo Can para divulgar o caso e garantir que o autor não ficasse impune.

Informações obtidas por familiares indicam que o criminoso se apresentou na delegacia de polícia de Tijucas acompanhado de um advogado. Contudo, surpreendentemente, não foi preso imediatamente. Enquanto a equipe do Olho Vivo Can estava na residência das vítimas, o estuprador passou em frente à casa, gerando um clima de medo e insegurança para toda a família. Elas clamam por justiça e não aceitam viver sob a sombra desse monstro enquanto ele permanece solto.

A situação é alarmante e evidencia a necessidade urgente de medidas efetivas para proteger as vítimas e responsabilizar os agressores. A comunidade se une em apoio às meninas, exigindo que casos como esse não sejam apenas escutados, mas tratados com a seriedade que merecem.

Jornalismo O Janelão

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